quarta-feira, 19 de junho de 2013

O PORQUÊ DE USARMOS A HÓSTIA E O VINHO!



Por quê os Episcopais usam hóstia e vinho e não pão e suco de uva?

Hoje quero responder esse questionamento que é motivo de tantas críticas a Igreja Episcopal.

Primeiro, é bom que saibamos o que é a hóstia.

Essa palavra (do latim hostia) quer dizer vítima. A Igreja antiga teve a idéia de aplicar o termo hóstia as partículas utilizadas na Eucaristia, referindo-se a Jesus, que se deixou imolar (vitimar) para a felicidade e salvação da humanidade.

Essas partículas, nada mais são do que o pão feito somente de trigo, sem fermento e cortado em forma circular. Na antiguidade era feito de forma artesanal nos mosteiros e cortados a mão, pelos monges. Hoje já existem máquinas que fazem esse trabalho.  

O que é interessante ressaltar é que a Hóstia utilizada na Igreja Episcopal, bem como, na Igreja Católica, faz referência ao pão ázimo da Bíblia.

Durante o período de escravidão do povo Hebreu (Judeu) no Egito, as mulheres judias faziam o pão e colocavam para fermentar durante a noite. Porém, na noite em que o povo foi liberto por Móisés, tiveram que deixar o Egito rapidamente, meio que às pressas, e não tiveram tempo das mulheres prepararem o fermento. O pão feito foi levado sem fermento (chamado de pão ázimo, ou asmo). A partir desse episódio, todos os anos o povo Hebreu comemorava a libertação da escravidão do egito com uma festa.(A Páscoa Judaica) e nessa comemoração, comiam o pão sem fermento.

Jesus, que era judeu, na última ceia (quando ele instituiu a eucaristia) junto com seus doze apóstolos, comeu o mesmo pão sem fermento e bebeu o vinho, dizendo que aqueles representavam seu corpo e seu sangue...

Por esse motivo, a Igreja Episcopal utiliza a hóstia (pão sem fermento) e o vinho, da mesma forma que o Nosso Senhor Jesus, utilizou! 

As Igrejas que surgiram pós reforma protestante, com um ávido anseio de serem o avesso da Igreja Católica, retiraram de sua litúrgia tudo o que parecesse com o catolicismo. Sendo assim, a hóstia foi substituída pelo pão normal, cortado em pedacinhos, o cálice abolido e o vinho, trocado pelo suco de uva.

Com isso temos uma grande tristeza e uma grande ironia.

A grande ironia é o fato de que as Igrejas Evangélicas, abominam a hóstia e o vinho, mas não percebem que se formos seguir as escrituras ao pé da letra, a hóstia e o vinho são os elementos mais próximos aos utilizados por Jesus na santa ceia. Já o suco de uva e o pão fermentado, estão distantes da realidade bíblica.

A grande tristeza é que os Evangélicos Protestantes, tornaram-se tão cégos, que estão mais preocupados com o a aparência e o formato dos elementos, do que com o que eles representam. Vale a pena lembrar que nós Episcopais não estamos presos a forma, e temos liberdade para utilizarmos o pão em alguns de nossos eventos, como já fazemos! 

O Rev. Richard Wurmbrand, um pastor luterano da Romênia, que foi preso e torturado durante o regime comunista em seu país, pelo único fato de ser cristão, escreveu em um de seus livros, que certa vez na prisão os muitos pastores, padres e cristãos que estavam presos, sentiram no coração, no espírito, a vontade de fazer uma ceia, uma eucaristia em gratidão ao Senhor. Contudo, não tinham hóstia, nem pão, nem suco e nem ao menos vinho ou qualquer coisa... Mesmo assim, fizeram a ceia com o NADA que tinham em mãos e foram colocando a hóstia ou pão (imaginários) na boca e tomando o vinho ou suco (também imaginários). O Dr. Wurmbrand relata que foi a eucaristia mais especial e espiritual de toda a sua vida!

Quem dera que nosso povo cristão um dia tenha essa consciência espiritual de que a forma jamais pode presvalecer sobre a essência!

Com esperança, 
Rev. Rodolfo.

   




REVERENDO, PADRE OU PASTOR???


Certa vez fui entrevistado em um programa de rádio aqui de Petrolina e a apresentadora me perguntou: Chamo o senhor de Padre, Pastor ou Reverendo? Eu respondi: Chame de Rodolfinho...rsrsrs!

Hoje quero esclarecer a diferença entre essas nomemclaturas. 

Padre - É tão somente a palavra Pai na língua espanhola. É utilizada pela Igreja Católica Romana para designar os seus sacerdotes. A principal idéia é de um cuidador e também do Pai na fé, ou seja, uma espécie de tutor da vida cristã. 

Pastor - Essa palavra aparece na Bíblia, no AT, sempre designando uma função muito comum entre o povo judeu. Aqueles que cuidavam do rebanho de carneiros e ovelhas. No NT, vemos esse termo sendo utilizado em alusão ao Senhor Jesus, que é o BOM PASTOR.

Com a mesma idéia da Igreja Católica, as Igrejas Evangélicas passaram a utilizar esse termo para designar o seu líder religioso, uma vez que o mesmo cuida da vida dos membros de sua igreja.(seu rebanho, suas ovelhas).

Reverendo - Essa palavra vem do latim (reuerendús) e significa: digno de reverência. Ela é utilizada para designar toda autoridade eclesiástica, ou seja, todo e qualquer líder religioso. É como se fosse a norma culta, a maneira mais correta da língua portuguesa para se referir a um Sacerdote. Por exemplo: Chamamos o Juíz de direito de Dr.Juíz, mas a norma culta é que chamemos de Meritíssimo. Chamamos o Pastor ou Padre dessa forma, mas a norma culta é que chamemos de Reverendo.

Acontece que isso vai de Igreja para Igreja. 

Na Igreja Católica Romana, os sacerdotes são chamados culturalmente de Padre. Mas em ocasião de celebrações, como cultos ecumênicos, reuniões e etc. São chamados de Reverendo.

Nas Igrejas Evangélicas históricas como Episcopal, Presbiteriana, Metodista, Luterana, dentre outras... Os Sacerdotes geralmente são chamados de Reverendo durante as celebrações, mas comumente são chamados de Pastores na vida cotidiana da Igreja.

Nas Igrejas Protestantes os líderes são chamados de Pastores, Missionários e até de Apóstolo!

Penso que o Importante mesmo é não perder o respeito e nem a reverência a esses servos de Deus que escolheram dedicar a vida ao cuidado do povo (rebanho) de Deus. A isso chamamos de Sacerdócio!

Quanto a mim, fique a vontade e escolha a maneira que achar melhor!

PAz.
Rev.Pr.Pe.Rodolfo...kkkk! 







quarta-feira, 5 de junho de 2013

SOBRE A FESTA DE SÃO JOÃO E O JOÃO DA FESTA!


O mês de Junho chegou e com ele, como em todos os anos, chegou a época da festividade mais nordestina de todas. O São João.



A Bíblia não fala a respeito da festa de São João, mas fala a cerca do João da festa.


A tradição é que nos diz que quando Isabel ficou grávida de João, ela quis dar a notícia a sua prima Maria, a mãe de Jesus. A melhor maneira encontrada foi a de fazer uma imensa fogueira, afim de que Maria fosse avisada.

Daí vem a origem das fogueiras de São João.

A grande questão contrária a festa de São João é o possível e contestado fato de veneração ao santo. Certamente essa é mais uma conduta de algumas igrejas protestantes que mesmo sem assumir, continuam praticando um “anti-catolicismo” que envergonha a comunidade Cristã.


Aqui pra nós, você acredita mesmo que quando as pessoas estão comendo canjica, pamonha, pé de molque, ou quando estão dançando forró com sua esposa, por exemplo, estão fazendo isso como forma de adoração ao santo João ??? Desculpa, mas eu não acredito. 


O que creio piamente, é que o São João é muito mais uma festa cultural, cheia de alegorias ao “jeito nordestino” de ser, com comidas, danças e tradições, tipicamente nordestinas, do que uma festa religiosa onde um santo “rouba” o lugar de Jesus na adoração.

Embora em nós Episcopais não exista morada de adoração a João Batista, pois Jesus é o único a ser adorado em nossos cultos, ritos e liturgia, também é preciso lembrar das palavras bíblicas do nosso Senhor a cerca do primo.

"Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele." (Mateus 11 : 11)


Sendo assim, todos os anos faz parte do calendário das paróquias Episcopais, uma singela festa junina, chamada carinhosamente de FESTA DO MILHO.



Tudo o que almejamos com essa festa, é proporcionar um momento descontraído e familiar, onde de forma sadia, íntegra e cristã, poderemos mais uma vez estar juntos em plena comunhão de irmãos, com toda ênfase em testemunhar de forma transparente e sem jugo, que Jesus Cristo é o Senhor de nossas vidas.



Se você quiser participar, será muito bem vindo(a) em nosso meio!  


Cheio de amor, convicção e vontade de comer canjica, 

Rev. Rodolfo.

terça-feira, 4 de junho de 2013

O PORQUÊ DO COLARINHO CLERICAL!



O colarinho clerical é uma invenção bastante moderna (é provável que tenha sido inventado em 1827).

Pelo que tudo indica, foi inventado pelo Rev. Dr. Donald McLeod, pastor Episcopal.

Foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro por ser bem mais prático do que a batina. 

A idéia é que seja usado principalmente em cerimônias abertas ao público e na docência teológica (para os teólogos sacerdotes é claro).

Além disso, ao usar o colarinho, o clérigo pode ser visivelmente reconhecido e solicitado por qualquer pessoa que precise de seus serviços sacerdotais.
Hoje é usado por pastores em diversas denominações Cristãs.

O Nome dado ao colarinho clerical é: Clesma.

A Clesma por ser branca indica pureza e separação.

Simboliza ainda, que quem o usa é um servo, pois ele é colocado ao redor do pescoço para fazer referência a coleira utilizada pelos escravos no mundo antigo. 

As pessoas que o usam servem como Ministros de sua Palavra. Toda a igreja tem compromisso com o testemunho de Cristo no mundo, no entanto, o pastor compromete-se de modo específico com o Ministério da Palavra. Assim, o colarinho clerical simboliza esse "compromisso pastoral" com o anúncio do Evangelho. 

O colarinho branco sobre fundo preto envolvendo a garganta é simbólico da Palavra de Deus proclamada.


O QUE PENSAMOS SOBRE O CATOLICISMO ?


Falar deste assunto é sempre algo polêmico dentro do "gueto" evangélico. Afirmo sem medo de errar, que existe uma cultura evangélica que chega a ser anti-católica. O que vem ou parece com o Catolicismo, é descartado e desdenhado pelos ditos Protestantes.

O que nós Episcopais achamos disso?

Primeiro é bom relembrarmos um pouco da História da Igreja.

Assim que surgiu a Igreja Cristã, em meados do século I e II, a mesma não era como a vemos hoje. A Igreja passou alguns séculos existindo sob uma severa perseguição do Império Romano. Ser Cristão nos primeiros séculos era viver uma fé clandestina, sigilosa e perseguida.

Mas no século IV, o General Romano Constantino, torna-se Imperador e decreta o fim da perseguição aos Cristãos. Mais do que isso, anos depois, o imperador decreta que todo o império Romano passava a ser Cristão.
Foi aí que começou a história de INSTITUCIONALIZAR a Igreja de Deus.


Nesse tempo, o cristianismo já era bastante difundido em todo o mundo e buscando uma nomenclatura para essa Igreja abrangente, mundial, de todos 
os cantos... Chegou-se ao termo CATÓLICO.


O termo católico, vem do grego καθολικος (lê-se katholikos), e siginifica "geral", "universal". Era utilizado para designar toda a igreja, ou seja, Os cristãos espalhados em todo o mundo, sejam eles romanos, gregos, judeus, filipenses...

Usar este termo é o mesmo que dizer que a Igreja é Universal. Se bem que hoje está cada vez mais difícil de dar essa explicação, pois já existe por aí a Igreja Universal, Mundial, Internalcional... Quem sabe não inventem logo mais a Galaxial, Igreja da Via láctea...rsrs... 

Mas o que importa pra nós é saber que essa Igreja era a única Igreja Cristã que existiu no mundo por 15 séculos (1.500 anos). Até que no século XVI, houvesse a reforma protestante e a partir daí outras Igrejas com outros nomes tenham surgido.

Não vou me deter em explicar o movimento da reforma, mas é bom que saibamos que nunca foi a idéia de Martinh Lutero de criar outra Igreja.

Acontece que o movimento perdeu o controle e a massa que seguiu as idéias reformistas, criou uma revolução tão sem propósito que começou a destruir Igrejas, quebrar imagens, botar fogo em utensílios e objetos das sacristias, prender e matar padres e muitas outras coisas terríveis...

Sendo assim, foi-se paulatinamente criando uma cultura terrível e ignorante de que a igreja protestante, ou seja, reformada, teria que ser e parecer o mais distante possível do catolicismo romano.

Por isso, os seguimentos mais ferrenhos, começaram a chamar os sacerdotes de Pastores em vez de Padres, tiraram as vestimentas sacerdotais, os paramentos do altar, A CRUZ foi retirada das Igrejas, trocaram a hóstia e o vinho pelo pão e suco de uva e tantas outras coisas foram acontecendo.

Hoje em pleno século XXI, a maioria dos protestante, agora conhecidos como Evangélicos, são anti-católicos.

Não estou querendo sacrificá-los por isso, até porque precisamos entender que esta ação começou devido a reação da Igreja católica, chamada de Contra-Reforma. A Igreja lutou contra a reforma protestante e foi naquela época que instalou-se um estado de guerra entre evangélicos e católicos.

Ao meu ver, e acredito ser o pensamento da Igreja Episcopal. Muito disso é fruto de uma grande ignorância e desconhecimento da história.

Nós Episcopais entendemos que a Igreja Católica é uma Igreja Irmã, assim como A Batista, Presbiteriana, Luterana, Congregacional, Assembléia de Deus... São. Temos nossas divergências teológicas e eclesiológicas, alguns pensamentos e práticas bem diferentes, mas temos muitas coisas em comum também, uma vez que cremos que:

Aquilo que nos une é maior do que aquilo que nos separa!

Nossa vontade é que vivamos em paz, nos respeitando, convivendo entre si.

Talvez esse não seja o melhor exemplo, mas é o mais simples e fácil de entender.

Você que torce para o time A, não convive bem com pessoas que torcem pelo time B, C, D??? É mais ou menos assim...

Meu convite é que busquemos ser Díscipulos de Jeus Cristo e com isso levantemos a BANDEIRA do REINO de DEUS muito mais do que a bandeirola de nossas Igrejas.

PAz!





sábado, 1 de junho de 2013

O QUE ENTENDEMOS POR ECUMENISMO ?


Pense comigo: Seria possível criar no mesmo espaço um peixe e um cavalo? Ok, concordo com você, não teria condições porque eles são, digamos, incompatíveis. São de espécies diferentes.

Agora continue pensando: E criar um peixe com um cavalo marinho? Pois é, seria possível. Mesmo eles sendo diferentes, ambos são animais marinhos. 

Assim é a visão de Ecumenismo para nós Episcopais!  

Nós entendemos que o Ecumenismo religioso é capaz de acontecer entre pessoas da mesma religião. Somos Cristãos, os Batistas e Presbiterianos, por exemplo, também são. Mesmo tendo nossas diferenças eclesiológicas e doutrinárias, temos condições de conviver juntos neste grande Mar do Cristianismo, afinal de contas, Aquilo que nos une (Jesus) é maior do que aquilo que nos separa (nossas Idiossincrasias).

Já conviver com religiões não Cristocêntricas, é o mesmo que tentar criar num aquário um peixe e um cavalo. Não dá!

Contudo, isso não dá o direito há ninguém de agir com desdém ou faltar com o respeito com as religiões diferentes da sua. 

Em outras palavras, quero dizer que Ecumenismo Cristão, sim, Sincretismo religioso, não!

CATÓLICOS OU EVANGÉLICOS: O QUE OS EPISCOPAIS SÃO??


A Igreja Episcopal é realmente fascinante! Enquanto alguns estão gladiando com os outros por causa de se parecerem ou não com isso ou com aquilo, nós Episcopais estamos tão somente sendo parte da Igreja do Senhor Jesus.

Se você me perguntar se somos católicos ou evangélicos, direi que somos Episcopais!

Mas afinal de contas, um episcopal é católico ou evangélico? Somos ambos...kkkk!

É bom que se entenda que o termo Católico não é restrito da Igreja Católica Romana. Se fosse assim, ninguém poderia dizer que é Carismático a não ser os Episcopais Carismáticos. Ninguém poderia dizer que pratica o Batismo a não ser os Batistas. 

O termo Católico, quer dizer UNIVERSAL. A idéia na época era dizer que a Igreja Cristã, era abrangente, mundial, universal, de todos os cantos e não somente de Roma. Então foi colocado esse termo Católico.

Sendo assim, a Igreja Episcopal é Católica, uma vez que está presente em todo o mundo de forma abrangente, pregando um evangelho pleno do Senhor Jesus, que não está preso a território nenhum.

Quanto ao ser Evangélico, precisamos saber que este termo tem sido muito mal utilizado nos nossos tempos. Envangélico hoje, tem sido sinônimo de um tipo de CRENTE, cafona, intolerante e legalista. Que tem um vocabulário próprio e que abomina tudo o que não faz parte do seu "gueto".

Evangélico deveria ser o título mais honroso que qualquer cidadão poderia ter. Um Adjetivo para designar uma prática das mais belas possíveis.

Evangélico é aquele ou aquela que prega o Evangelho, as boas novas, a notícia de que O MESSIAS CHEGOU, o tão esperado FILHO DO HOMEM, JESUS, O CRISTO é o nosso SENHOR e SALVADOR!

Pensando nessa perspectiva, A Igreja Episcopal é sim Evangélica, uma vez que anúncia as Escrituras e o Senhor das Escrituras todos os dias.

Veja abaixo mais algumas características de nossa Igreja.

É uma Igreja CATÓLICA - Isto é, uma Igreja universal. O termo católico significa universal porque sua missão principal é a de lutar pelo estabelecimento do Reino de Deus entre os homens, em todos os lugares e em todos os tempos.

É uma Igreja REFORMADA - que se reformou e procura aperfeiçoar-se. Incorporou os princípios bíblicos da Reforma Protestante do Século XVI. Como um corpo vivo busca não dormir em seus louros de vitórias, procura não envelhecer, mas renovar-se continuamente.

É uma Igreja BÍBLICA - adora a Deus e entende que a Bíblia é a chave para compreender a revelação divina aos homens, tanto no passado como no presente. Aceita a Bíblia como um livro da Igreja, escrito por homens, sob a inspiração de Deus e que, neste sentido, é único.

É uma Igreja DEMOCRÁTICA - onde todos têm direito de expressão, mesmo sendo minoria. A Igreja é a comunhão de todos os membros que fazem parte do Corpo de Cristo.

É uma Igreja para PESSOAS LIVRES, CONSCIENTES - Ela não anula a inteligência de seus membros, mas se expressa pela manifestação consciente de todos eles. Não há lugar para fanáticos. Todos levamos em nós a marca da Graça e livremente devemos expressá-la, conformando-nos, porém, com a ordem e a tradição cristãs.

É uma Igreja QUE SE PREOCUPA com a vida diária dos seus membros: onde vivem, como vivem. Uma preocupação integral com a vida social, política, moral e espiritual dos seus fiéis e das outras pessoas também.

É uma Igreja LITÚRGICA - na verdade todas as Igrejas são litúrgicas. A característica episcopal está em que a liturgia é ordenada, organizada. Procura adaptar-se aos locais e épocas onde é atuante.

É uma Igreja que se considera PARTE DA IGREJA CRISTÃ e não a única "dona da verdade". Mas, sendo parte da Igreja cristã e sendo inclusiva, procura mostrar como deverá ser a Igreja Cristã do futuro. É uma Igreja ecumênica, pois, a reunião dos que em Cristo são diferentes, está intimamente ligada à sua maneira de ser